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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Boa Sorte / Good Luck..... Vanessa da Mata

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais
That's it
There's no way
It's over, good luck
I've nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won’t change
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / Expectations
Desleais
Mesmo se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special
People in the world
So many special
People in the world
In the world
All you want
All you want
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There's no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / That expectations
Desleais
Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night
Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A dica de hoje foi dada por Usman Sheikh no Blog Journey of a Serial Entrepreneur.

Eu conheci três pessoas hoje. Todas elas eram extremamente pessimistas em seus pontos de vista, levando em conta a forma como suas vidas estavam progredindo. Sentiam-se impotentes e tinham se convencido de que nada poderia fazer uma diferença em suas vidas. Eles haviam se entregado essencialmente a seus medos e jogado a toalha.

Os problemas da vida tinham ganhado e eles já aceitavam a derrota. Levando em conta de que nenhum destes três senhores era jovem, eles também haviam desenvolvido mecanismos para bloquear qualquer visão alternativa sobre sua situação atual.
Foi muito triste ver essas três pessoas.

Em geral sou uma pessoa muito otimista, faço o meu melhor para sempre ver o copo meio cheio, em vez de meio vazio. Eu me recuso a me entregar a receios estilo “e se” e “não posso“. A vida é muito curta para se viver em um estado de medo e, assim, perder a oportunidade de fazer cada momento da sua vida ser realmente importante.

Eu acredito que todos têm sua parcela de problemas, mas também creio que todos têm escolhas sobre como lidar com cada um deles.
É fácil desistir. É fácil reclamar. É fácil ceder a seus medos. Para ser capaz de se levantar por si mesmo e viver a vida que você quer é preciso ter coragem, determinação e paciência. E se levantar depois de uma queda definitivamente não é o mais fácil dos caminhos a tomar. No entanto, é aquele do qual você vai tirar a máxima satisfação, independentemente do resultado.

Nós temos que nos libertar de muletas imaginárias que criamos para nós mesmos, que por sua vez nos paralisam.
Se há algo que está o limitando de alcançar seu verdadeiro potencial, descubra a melhor forma de superar este obstáculo.

Talvez as mudanças que você trará para sua vida possam gerar várias outras coisas que você irá precisar em algum momento de sua trajetória.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

NOVEMBRO!!!!!!!!!

Nossa, já estamos em novembro... Como o ano passou rápido, ligeiro feito um raio.
Tenho medo da rapidez dos tempos.... Os dias as vezes se arrastam, mas quando olhamos já foi o mês, o ano!!!

Sensação de que os anos passam rapido demais...


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, Sem portas ou janelas, sem relógio... Você começará a perder noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea.


Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.


Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.


Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.


Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.


Como acontece?


Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).


Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.


Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...


São apagados de sua noção de passagem do tempo...


Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... Enfim... As experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.


Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... r-o-t-i-n-a. Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.


Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:


M & M (Mude e Marque).


Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.


Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).


Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.


Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.


Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.


Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.


Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.


Seja diferente.


Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras...


V-I-V-A.


Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... Do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos.


Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?


Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, ritual e vida.


Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal o Estado de São Paulo)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, 
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

(Oswaldo Montenegro)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dez falsos motivos para não votar na Dilma

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1. “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Bornhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Bornhausen, José Sarney é Che Guevara.

3. “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4. “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5. “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7. “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8. “O PT apóia as FARC”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9. “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.


10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

x


(1) Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.

Geração de empregos:
FHC/Serra = 780 mil x Lula/Dilma = 12 milhões

Salário mínimo:
FHC/Serra = 64 dólares x Lula/Dilma = 290 dólares

Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):
FHC/Serra = 2 milhões x Lula/Dilma = 27 milhões

Risco Brasil:
FHC/Serra = 2.700 pontos x Lula/Dilma = 200 pontos

Dólar:
FHC/Serra = R$ 3,00 x Lula/Dilma = R$ 1,78

Reservas cambiais:
FHC/Serra = menos 185 bilhões de dólares  x Lula/Dilma = mais 239 bilhões de dólares

Relação crédito/PIB:
FHC/Serra = 14% x Lula/Dilma = 34%

Inflação:
FHC/Serra =12,5% (2002) x Lula/Dilma = 4,7% (2009)

Produção de automóveis:
FHC/Serra = queda de 20% x Lula/Dilma = aumento de 30%

Taxa de juros:
FHC/Serra = 27% x Lula/Dilma = 10,75%


(2) Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10:

José Serra começou sua campanha dizendo: "Não aceito o raciocínio do nós contra eles", e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FICAR MAIS VELHA!!!

Como se pode encarar um aniversário? Como um ano a mais? Como um ano a menos? Aquilo que se viveu é aquilo que se aproveitou ou foi vida que se gastou? Não tenho certeza, chego aos meus ** anos - vividos? gastos? - acumulando uma história de vida, anos vividos que, sem eles, certamente muitas coisas não seriam o que hoje são, mal ou bem estes anos são responsáveis por outras vidas, por outras histórias.

Lembro da resposta de alguém sábio, que quando perguntado quantos anos tinha, disse que não sabia precisar, mas talvez tivesse 10 ou 12. Ante a estranha resposta, de alguém que aparentava mais de setenta, o sábio respondeu que os anos que tinha são os que ainda lhe restavam para serem vividos, e não os que já haviam sido vividos. Dentro dessa perspectiva não sei dizer quantos anos tenho? Quantos ainda terei?

Eu digo que uma vida não se mede em anos, mas ela se mede em momentos representativos, importantes para a nossa história de vida. É possível viver vários anos em um pequeno momento da vida, ao contrário, pode-se viver vários anos que não representem mais do que meros momentos. Assim não importa quantos anos eu ainda tenha, importa que eu tenha momentos significativos, importantes, pois que sem eles o resto não tem nenhuma importância.

Parabéns para mim!

(Proselytos

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pequenos fragmentos....

Qualidade de vida no trabalho!!

Hoje, devido às grandes mudanças ocorridas tanto nos meios de produção através da própria revolução tecnológica, como o processo de globalização com a quebra de fronteiras e a constante busca por maior competitividade num mercado altamente disputado abriram grandes espaços entre interesses distintos, tanto do trabalhador como da própria organização. E isso transformou a satisfação laboral em desgaste físico, mental e social, deixando o saber pelo querer ter maior proporcionalidade estratégica.
Atualmente, o conceito de QVT envolve tanto os aspectos físicos e ambientais como os aspectos psicológicos do local de trabalho. Muitos empresários estão percebendo que melhorar a qualidade de vida de seus funcionários e de suas famílias torna a empresa mais saudável, competitiva e produtiva. Essa é a principal função da QVT, ela está baseada em dois aspectos importantes que é o bem-estar do trabalhador e com a eficácia organizacional.
Com a necessidade das empresas se tornarem mais competitivas no mercado veio à busca incessante da qualidade total. Acompanhando esta qualidade total também surgiu a QVT, que está focalizada no potencial humano e no meio que convive em todos os sentidos. Um programa adequado de QVT busca uma organização mais humanizada e proporciona condições de desenvolvimento pessoal ao indivíduo.
Na boa mesmo... Tô muito de saco cheio de tudo, pq eu tenho q ser magra, pq tenho q ter o cabelo liso.. Pq ainda perco meu tempo me preocupando com essas merdas... Saco, isso é imposição de um sistema machista e ridículo que só querem mulheres perfeitas!!
Tá bom, mulheres perfeitas não existem , podem ter seus belos corpos, rostos, cabelos, mas alguma coisa com certeza vai estar fora do lugar... Não quero mais me preocupar com meu peso, quero sentar-me a mesa e comer tudo o que é gostoso sem sentir culpa... Não quero mais me preocupar com os cabelos, quero lavá-los e deixa-los cacheados ao natural...
Pq não posso ter prazer em comer, enquanto várias pessoas no mundo querem e não podem!
Saco, isso é simplismente ridículo... Minha paciência tá zerada!

sábado, 28 de agosto de 2010

NOSSOS DIAS MELHORES NUNCA VIRÃO?

Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.

As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.

Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".

Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.

Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.

Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também.

Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios.
Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.

Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.

E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.
Arnaldo Jabor

terça-feira, 20 de julho de 2010

Apenas um momento!!! Rsrs Rir pra não chorar...

HERROS DA PULIÇA!!!

Depois das "Pérolas do ENEM agora vamos rir das "Pérolas da Puliça". Tal anedotário é obra de um Tenente Coronel da PM, que recentemente
expôs o conteúdo de seu livro no Programa do Jô Soares, informando que
todas as frases foram originalmente coletadas dos livros e relatórios de
registro policial.

Alguns erros notórios escritos por policiais em ocorrências:

'Senhor delegado, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal o cidadão,
vítima de 'gargalhada'. 'Gargalhada' no peito, no rosto e nas costas.
Segue anexo um 'gargalho' de garrafa.'
(Por acaso não seria : GARGALO !??)

'O veículo, durante o acidente, teve amassamento no pára- choques e nos
pára-lamas dianteiros, sendo quem não pudemos colher melhores dados, devido à vítima haver fugido a 'galope.'
(Era um atropelamento de cavalo ?).

'O condutor foi preso em flagrante por estar dirigindo em velocidade
'incombatível' com o local.'
(O que pensar....?)

'Ocorreu um 'abarroamento de pessoas'. 'Os conduzidos, além da algazarra,
ainda xingavam a todos com palavra de baixo 'escalão'.
(Bom...no nosso país, tudo é uma questão de escalão!)

'Demos cobertura à ambulância na condução de um 'débito mental' até o
PSM'. (Vc já pode imaginar quem está com débito mental ?!)

'O condutor do veículo colocava em risco a segurança das pessoas, pois
estava dando 'cavalo de Paulo' na rua'
(Que Paulo... quem é o Paulo...chama o Paulo , vai !?)


'Chegando ao local, encontramos a vítima caída ao solo, aparentando ter
cometido um 'homicídio contra si mesmo'
(Esse aí acredita em reencarnação, hein?)'

'No histórico da ocorrência, constava como objeto apreendido: duas latas
de cera 'Odd' e uma lata de cera 'PPO'.
(Uma das latas estava de cabeça para baixo, fala sério ???).

'Formava uma 'língua de fogo que lavava a rua'
( O que comentar???)

'O cidadão machucou o 'membro do rosto'.'
( Alguém conhece esse membro ??)

'O conduzido, que foi preso em flagrante, disse que era inocente na
acusação e que não estava passando de 'bode respiratório'.'
( Deve ser uma nova técnica de recuperação pulmonar !)

'O sujeito estava vestido com uma calça Jeans e uma camisa 'destampada' '
(Por que ele não 'tampou'???)

'...os indivíduos tentaram resgatar o autor do nosso domínio através do
uso de força 'anônima'.'

( Esse aí tava 'emaconhado'! ! !)

'O cadáver apresentava sinais de estar morto.'
(Ufa , ainda bem !!)

'Foi apreendido um quilo de lingüiça 'perfumada' '
(Esse aí se apaixonou pela linguiça !!)

'Atendemos à 'solicitação do solicitante' , que nos narrou que o autor
praticava 'atentado violento' ao pudor, pois exibia para os transeuntes os
'órgãos sanitários'.'
(O que comentar...fico sem palavras !!)

'Após discutir com a vítima, o autor desferiu um forte soco no rosto da
mesma, que de tão violento, 'soltou a tampa de seu nariz' '
(Deve ser o mesmo cidadão da camisa 'destampada'... ele tem algum problema com esse objeto !?)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As ferramentas de aumento de produtividade criadas nos últimos vinte anos, como a gestão da qualidade total, gestão de processos e a reengenharia, entre outras, levaram as empresas a obter desenvolvimento significativo na qualidade dos produtos e serviços, pondo fim a erros e falhas de informação. Além disso, os custos foram drasticamente reduzidos, atividades supérfluas foram eliminadas e processos foram inteiramente reformulados, criando empresas mais eficientes. No entanto, existem processos vitais para o desempenho empresarial que demandam interações com outras entidades externas, como empresas e instituições, e é na dinamização e otimização desses processos que novas fontes de vantagem competitiva se apresentam. A dinamização de processos compartilhados exige das empresas um novo enfoque de negócios, por meio do trabalho íntimo com seus parceiros na busca de objetivos comuns. Fica cada vez mais evidente que a competitividade das empresas passa a incorporar mais elementos do ambiente, notadamente as relações com instituições, governos, fornecedores, clientes e distribuidores. O enfoque sistêmico está direcionando cada dia mais os estudos relacionados aos problemas dos negócios. Na perspectiva sistêmica, a competitividade empresarial exige tanto eficiência interna quanto eficiência interorganizacional. Assim, é preciso se associar competitividade a uma organização interna eficiente e aos sistemas de comunicação e coordenação de atividades interfirmas numa cadeia de produção industrial. Dentro dessa perspectiva sistêmica, a capacidade de criar relacionamentos consistentes em um processo de “coordenação” da atividade econômica se destaca como fonte potencial de vantagens competitivas. Assim, muitas vezes se pode falar na competitividade de uma cadeia como um todo frente a frentes com outras cadeias produtivas, tendo em vista que o resultado final (competitividade) irá depender de todos os elementos participantes. A visão dos atores das cadeias produtivas deve incorporar a perspectiva do consumidor nas decisões estratégicas. O comportamento do consumidor passa a ser um elemento vital para a elaboração de estratégias competitivas consistentes, na medida em que ele se torna cada vez mais exigente e seletivo no consumo de alimentos, com preocupações maiores em relação à saúde, praticidade, conveniência, produção ambientalmente limpa, etc. Por estar cada vez mais exposto a uma quantidade de informações que não consegue processar, o consumidor tende a ficar cada vez mais seletivo e exigente. Esse mecanismo de defesa, no caso dos alimentos, reflete-se na tendência de manter um mix de compras relativamente estável e procurar informações que julga confiáveis no processo de decisão de compra. Não é suficiente oferecer um produto adequado, é preciso oferecer informações que convençam e estimulem o consumidor a efetuar a compra. A dimensão da regulamentação por parte dos governos também exerce um papel cada vez mais ativo nas relações de produção e consumo de alimentos. O aumento das exigências com relação à segurança, padronização e saúde dos alimentos, usualmente impostas por sanções legais e governamentais, e que estão incorporadas ao conceito de qualidade alimentar, afetam as estratégias ao nível da empresa e da cadeia e impõem a necessidade de novas formas de coordenação entre os atores. Além disso, diversas empresas passaram a criar seus próprios mecanismos de certificação e avaliação da qualidade dos produtos que compram o que vem gerando uma nova dinâmica para as transações no sistema alimentar. O padrão “fordista” na produção de alimentos, que foi hegemônico durante grande parte do século passado, estabeleceu o domínio da oferta sobre a demanda, visando à eficiência na agricultura, primeiro e segundo processamentos como elemento chave de competição, o que permitiu produtos mais homogêneos, transacionáveis através de ciclos longos de comercialização. Com isso, grandes multinacionais passaram a dominar o cenário da produção e distribuição de alimentos em todo o mundo. Essa hegemonia passou a dar sinais de fraqueza na década de 70, com a estagnação da demanda e excesso de oferta, o que passou a levar a indústria de alimentos para o caminho da diferenciação em qualidade (embalagens, especificações de produto, serviços) que permitissem a agregação de valor e atendimento às necessidades dos consumidores. Esse movimento rumo à diferenciação se intensificou nas décadas de 80 e 90, principalmente com os males causados por resíduos de pesticidas, doenças relacionadas com o consumo excessivo de gordura, mal da vaca-louca e contaminações em massa, que elevaram a segurança alimentar ao topo das preocupações relativas ao consumo de alimentos. Novos produtos e cadeias agroalimentares surgiram e se desenvolveram como a produção orgânica e de produtos diet e light. Não se pode negar que a hegemonia do modelo “fordista” ainda persiste notadamente no terceiro mundo, mas o fato é que modelos alternativos ganham cada vez mais espaço. Além disso, mecanismos de gestão da qualidade passam a ser incorporados pelas cadeias dominantes, a fim de garantir sua superioridade. Assim sendo, observa-se que qualidade e coordenação estão na agenda do dia para do setor agroalimentar. O consumidor está cada dia mais exigente com relação a aspectos diversos, como segurança dos alimentos, informações nutricionais, procedência, processos de produção ambientalmente limpos e de mínimo impacto, praticidade, etc. Esses atributos demandam capacidade de diferenciação e coordenação das cadeias a fim de garantir as especificações desejadas. Novas técnicas de gestão da qualidade passam a ser utilizadas pelas indústrias, como a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), as Boas Práticas de Fabricação (BPF), além da gestão de qualidade total.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas..."

Mário Quintana


Apenas um momento!!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

COPA DO MUNDO

Muito bacana o que se viu ontem pelas ruas, o dia todo as pessoas num espírito patriotico... A copa do mundo mexe com as pessoas de maneira muito estranha, todos estavam de verde-e-amarelo, jovens, velhos, crianças, homens, mulheres! E as vuvuzelas, cornetas (malditas!) tocando o dia todo, parecia a  final!...
Gostaria que as pessoas tivessem esse sentimento de brasilidade todos o tempo, todos os dias, principalmente  quando fossem às urnas, deviam se vestir do mesmo verde-e-amarelo da copa e sentir vibrar no peito o coração brasileiro e fazer valer a nosso direito de escolha.... Escolha essa que deveria ser embassada na verdade política, as pessoas deviam estudar bem os candidatos pra não acontecer tanta besteira lá em cima!!!! Vamos escolher nossos governantes com a mesma vontade em que torcemos pela nossa seleção, temos que convocar a melhor seleção de políticos pra governar nosso país!!!
E vamos lá Brasil... A copa só está começando...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Visão Sistêmica

A visão sistêmica nada mais é do que perceber o movimento integrado entre o ambiente, nossas decisões e nosso futuro.
"A intuição é apenas um
sintoma de nossa capacidade
de perceber com antecedência
as conseqüências futuras"

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Recrutamento e Seleção

"A administração de recursos humanos está passando por grandes mudanças e inovações, frente à globalização dos negócios, as pessoas deixam de ser o desafio para se tornar a vantagem competitiva das organizações que sabem como lidar com elas. As pessoas deixam de ser o recurso organizacional mais importante para se tornar o parceiro principal do negócio. O estudo da ARH, também chamada de Administração de pessoal ou de relações industriais, procura observar na prática o que os administradores estão fazendo e procura mostrar teoricamente o que deve ser feito para se obter melhores índices de produtividade dos recursos humanos nas organizações. A ARH está relacionada com a administração das pessoas dentro da organização, cuja preocupação deve estar voltada para a qualidade e desempenho de seus membros de modo a conseguir atingir resultados satisfatórios. Através da melhora do desempenho das pessoas, a organização pode melhorar também o seu desempenho qualitativa e quantitativamente. O administrador que for capaz de perceber este significado provavelmente se destacará dentre os administradores que possuem condições de produção em número de empregados e em capacidade produtiva."

segunda-feira, 31 de maio de 2010

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

A gestão por competências propõe-se a alinhar esforços para que as competências humanas possam gerar e sustentar as competências necessárias à consecução dos objetivos estratégicos de uma organização. É possível dizer que a gestão por competências objetiva gerenciar o fosso de competências que eventualmente existe na organização, visando minimizá-lo. No entanto, a redução ou eliminação de eventuais lacunas de competências está condicionada ao mapeamento das competências necessárias à consecução da estratégia organizacional. A utilização de modelos de gestão por competências impactua significativamente os principais subsistemas e processos de gestão de recursos humanos, como o planejamento, a avaliação de desempenho, a educação corporativa, a identificação e alocação de talentos, a orientação ao trabalhador visando sua ascensão profissional, a melhoria da remuneração e a obtenção de benefícios, bem como a excelência e a qualidade do trabalho. Assim, a gestão por competências pode ser considerada um instrumento de mudança cultural e um meio de propiciar mais flexibilidade, adaptabilidade e espírito corporativo nas instituições. Com a gestão por competências podem ser vinculados, por um lado, os principais objetivos de uma empresa e, por outro, o desenvolvimento de competências. Em diversos órgãos, pode-se adotar a gestão por competências como alternativa de gestão flexível e empreendedora que possibilite melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços, incitando os trabalhadores a desenvolver suas competências.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mais...

O que é essa vida? Tô sem entender muito bem a vida...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mais um dia!!

Tô resfriada hj... Fiquei vários dias sem postar nada, ando meio sem tempo... Trabalhando, estudando muito!!
Provas!!!

domingo, 11 de abril de 2010

" A chuva ainda não deu trégua..."

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chico Xavier

"Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos , dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabem indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILIBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos..
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são são adversários extremamente perigosos.
Que eu não pera a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...
Que eu jamais esqueça que DEUS me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois ... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!!"





terça-feira, 6 de abril de 2010

Chove torrencialmente no Rio...A cidade tá parada, parece o fim do mundo!!!
O que está havendo com a Terra? Tenho medo de pensar nisso!!!!
Vítimas em todo o estado... Que medo, meu Deus!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mudanças!!!

É engraçado como a vida da gente vai tomando formas e aspectos diferentes, a cada fase que passamos nos mutamos... Eu me encontro numa fase muito engraçada, pq não sei dizer se eu sou chata ou as outras pessoas é q perderam a graça pra mim!!!!
Tenho feito muitas coisas ao mesmo tempo, vários cursos, trabalho muito, cuido de 4 filhos( é 4 sim, pq??) e isso me consome muito... Quando paro com alguém pra conversar, amigos que sempre foram de meu convivio, os acho todos vazios... Ou sou eu q estou muita cheia???
Não encontro muitas vezes as respostas que procuro... Pq as pessoas são tão futéis? A maioria das mulheres da minha idade(salvo algumas excessões , claro - não estou generalizando), não tem nada em mente, só pensam em roupas, em festas, na novela... Que saco!!!! Eu quero sempre mais!!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nova semana!!!

Essa semana já tá qse acabando e eu tô mega parada, não fiz nada só me estressei e muito!! Tive uma segunda muito ruium, isso acabou com minha terça, e hj eu não sou ninguém... Preciso recuperar minhas forças!!!

Find!!

Fechei a semana com um saldo muito positivo... Fui a academia na quarta, na quinta eu descansei, e na sexta fui de novo, e depois fui em Lu... Find em casa só descansando, preciseva disso!!!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Outro dia!!!

"Mas um dia... Fui de novo a academia, consegui terminar minha série hj, fui na Lu tbm, minha fisioterapeuta estetica... Esse ano eu tenho que conseguir atingir meus objetivos em relação a meu corpo. Quero emagrecer e definir meu corpo, preciso disso pra minha auto-estima, quero olhar no espelho e ficar satisfeita com o q vejo..."

segunda-feira, 15 de março de 2010

" Hj acordei bem cedo(de novo), mas hj acordei diferente determinada... levantei me arrumei, e disse a mim mesma q hj eu começaria a tal da academia, a duas semanas fiz minha matricula e a avaliação e não tinha tido a vergonha na cara de aparecer lá nenhum dia sequer... Afinal meu dinheiro não é capim!! Fui lá comecei a montar minha série, não deu pra fazer tudo pq tinha q trabalhar, mas amanha de manhã eu volto e termino..."
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."